domingo, 29 de maio de 2011

Resumo Geral da Cicloviagem

Estamos de volta ao Rio de Janeiro.
Foram 716km, sendo 697km de bike, 15km de carona e 4 km de caminhada. Como saímos do nível do mar para as Serra Geral e Catarinense, tivemos um ganho de elevação total de 14.600m e perda de 14.553m.
A velocidade média foi de 11,4km/h.
Nestes kms pudemos conhecer e desfrutar: de paisagens maravilhosas, da hospitalidade do povo catarinense (colonos e manezinhos), da deliciosa culinária(café colonial,etc) e arquitetura.

Nos próximos dias irei acrescentar fotos e relatos de cada dia.

domingo, 15 de maio de 2011

São Pedro de Alcantara - Rancho Queimado - Dia 15/05/2011

Amanheceu chovendo em São Pedro de Alcântara, ora com uma intensidade forte ora fraca. Tomamos café devagar, arrumamos as bikes e esperamos um pouco a chuva diminuir. Quando a chuva ficou bem fraca, deixamos a casa da dona Dalva e fomos comprar as provisões para o dia, já passava das 9:30hs.
Paramos na praça em um "bar/lanchonete", onde tinhas uns senhores e alguns jovens jogando domino. Após comprarmos as nossas provisões (água, paçoca e chocolate), fomos fotografar a "Árvore da Primavera – Frühslingbaum". Esta Árvore foi feita para a comemoração dos 180 anos de início da colonização alemã em Santa Catarina. Esta árvore contém o nome e brasões de 40 famílias que imigraram para a região provenientes da Alemanha desde 1929. Este evento é uma alusão a Maimbaum (árvore de maio) celebrada em muitas cidades da Alemanha para marcar o início da Primavera no Hemisfério Norte. (fonte: http://stmt.com.br/arvoredaprimavera.htm). Partimos em direção a Angelina, e um pouco depois da praça o asfalto terminou e começamos a pedalar por uma estrada de terra. Logo nos primeiros kms a chuva praticamente parou.
Como pela analise dos mapas do GPS, tínhamos a opção de não passar por Angelina, mas precisávamos saber se o caminho era viável para pedalar. Quando passamos por um propriedade, onde tem um alambique que produz cachaça artesanal e melado, conversamos com o proprietário e ele nos informou que apesar do caminho ser mais curto para Rancho Queimado, o piso e a inclinação da estrada não era boa.
Desta forma, seguimos pela estrada principal e fomos subindo uma serrinha de aproximadamente uns 11km e depois descemos uns 5km até Angelina. Chegando a Angelina estava tendo uma feira de Queijo e Mel na praça principal, procuramos um local para almoçar e obtermos mais informações sobre o caminho para Rancho Queimado. Encontramos uns policiais que disseram que para Rancho Queimado tínhamos uns 13km por estrada asfaltada, os mesmos policiais indicaram o Sens Hotel para almoçarmos e depois continuarmos a nossa viagem para Rancho Queimado. Chegamos ao portal de entrada para Rancho Queimado e tentamos obter informações de onde poderíamos nos hospedar, tínhamos a opção do hotel ao lado da rodoviária e algumas pousadas um pouco mais afastadas do centro. Fomos para o centro e pelo caminho fomos admirando a arquitetura local das casas e a tranqüilidade da população. Resolvemos ir para a Pousada da Serra XXXX, como a Denise já estava um pouco mais cansada e a estava começando a escurecer, eu estava indo na frente quando avistei a pousada e entrei para pegar informações.
Neste pequeno espaço de tempo, vi que a Denise não chegava e retornei para encontra - lá. Cheguei ao ultimo ponto que eu tinha visto-a e não a encontrei, neste momento vinha uma moto e perguntei para ele se tinha visto algum ciclista na estrada, ele disse que não. Nesta hora perguntei se ele podia seguir pela estrada até uns 2km depois da pousada para tentar encontrá-la e eu retornei em direção à pousada. Quando eu cheguei à pousada a Denise já estava lá. Ela tinha entrada no loteamento em frente à pousada pois não tinha visto a pousada do lado oposto da estrada. Voltei para a entrada da pousada para aguardar o motoqueiro. Quando ele voltou informei a ele o ocorrido e agradeci a ajuda. Como a pousada tinha uma cantina italiana anexa, resolvemos jantar ali mesmo, pois a temperatura estava caído muito rapidamente.

Resumo do dia:
Tempo de Pedal : 04:47:16
Tempo Total : 08:27:45
Veloc. Média: 9,6 km/h
Veloc. Máxima: 48,5 km/h
Ganho de elevação: 1.412 m
Perda de elevação: 774 m
Elevação mín.: 218 m
Elevação máx.: 882 m

sábado, 14 de maio de 2011

Florianópolis - São Pedro de Alcantara - Dia 14/05/2011

A nossa aventura começou cedo no RJ, chegamos ao Galeão/Tom Jobim por volta das 6hs, para despachar as bagagens e as bike. Foi tudo tranqüilo as bikes estavam devidamente acondicionadas no mala bike da Curtlo e a maior parte da bagagens já estavam nos alforjes. Apesar de o peso passar um pouco da franquia (23kg) não tivemos cobrança de excesso, eu estava com uns 15kg no mala bike e mais uns 10kg total nos 2 alforjes. Além de levar o alforje traseiro superior e mais uma mochila como bagagem de mão.
O vôo foi pontual, chegamos a Florianópolis antes das 9hs, o tempo estava nublado . E como tínhamos que montar as bikes e deixar os malas-bike em Florianópolis, fomos para a calçada do aeroporto. Durante a montagem, a Magaly foi com o marido (Marcos) nos conhecer pessoalmente e buscar os nossos malas-bike. Eles são dois legítimos manezinhos e foram super bacanas se oferecendo para qualquer imprevisto solicitar ajuda deles. O Marcos trabalha com esquadrias de ferro e por isso ele desenha e fabrica as bicicletas reclinadas deles. Trocamos algumas palavras e dicas em um rápido bate-papo com eles. Podemos sentir a emoção deles pela nossa cicloviagem. Ainda no aeroporto eles nos convidaram para ficar hospedados na casa deles, quando retornássemos para Floripa no final da nossa viagem. Deixamos as nossas malas-bike com eles e partimos para o continente pedalando, já eram aproximadamente meio-dia.
No trajeto passamos pela porta da empresa do Marcos e Magaly  e seguimos por uma via paralela a via-expressa, quando avistamos o túnel da via-expressa sabíamos que tínhamos que atravessa - lá para passar por fora do túnel.
Neste momento avistamos uma ciclovia que iria beirando o mar até a entrada do túnel. No final da ciclovia, seguimos por uma rua de pouco movimento entre o mar e o túnel. Nesta via vimos um dos cartões postais da cidade a ponte pênsil Hercílio Luz (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_Hercílio_Luz). E fomos à busca da passarela que passa por baixo da ponte nova.
Estávamos do lado direito da via expressa, mas como a passarela fica em baixo da pista da esquerda pensamos em atravessar a via-expressa. Neste momento vimos uma torre de observação no acesso e fomos pedir ajuda. Apesar de não avistar ninguém vimos que tinha um campainha, toquei a campainha e depois de um tempo apareceu um policial e ao mesmo tempo apareceu um motociclista. Eles informaram que o acesso a passarela era só seguir em frete e passar por um gramado entre as duas vias.
Ao atravessar a passarela, já estávamos no continente seguimos em direção a BR-101 por vias de menor movimento. Quando chegamos à BR-101 vimos que poderíamos seguir pela marginal até o acesso a SC-407 que é a estrada para São Pedro de Alcântara. Durante o trajeto pela marginal da BR-101, podemos verificar que a maioria dos motoristas respeitavam as prioridades nos cruzamentos e rotatórias até para nos ciclistas.
A SC-407 é uma estrada asfalto de pouco movimento sem acostamento, por ela nos chegamos a São Pedro de Alcântara. Já eram quase 16hs, quando vi uma casa onde oferecia café colonial(http://pt.wikipedia.org/wiki/Café_colonial). Era o Café Colonial Girassol (http://cafegirassol.blogspot.com/) , entramos e perguntamos se estava funcionado e a dona Emery nos informou que eles estavam abrindo naquele momento. Vimos uma mesa farta composta de alimentos como pães variados, manteiga, queijos, schmier (geléia), bolos, presunto, embutidos, leite, café, chocolate quente, vinho, salsicha bock, cuca, carne de porco, rosca, biscoitos, keschmier e mel, entre outros, tinha até lazanha. A maioria dos produtos é artesanal e de produção caseira. Após um farto banquete, partimos para a Pousada da Vó Nila que fica no centro da cidade.
Lá chegando fomos procurar a Dona Dalva, que conforme tinha conversado por telefone não teria como nos hospedar na pousada, em função de naquele dia iria ocorrer um casamento na Igreja Matriz. Mas ela já tinha combinado em arrumar um local para nos e foi no quarto de um dos seus filhos em sua casa que dona Dalva nos hospedou. Como o dia seguinte o pedal seria por uma região pouco habitada, resolvemos sair para comer algo apesar da pouca chuva que caia. Quando dona Dalva nos informou que teriamos que voltar a um bairro anterior ao centro onde teria apenas uma pizzaria. Fomos até a pizzaria caminhado e o trajeto foi de aprox.4km (ida-volta). Choveu bastante durante a noite.

Resumo do dia:
Tempo de pedal: 03:18:51
Tempo Total : 05:40:46
Veloc. Média: 14,9 km/h
Veloc. Máxima: 57,8 km/h
Ganho de elevação: 535 m
Perda de elevação: 310 m
Elevação min.: -5 m
Elevação máx.: 247 m

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Serras Catarinense

Mais uma vez, estou preparando uma cicloviagem, a qual ocorrerá na segunda quinzena de Maio.
Desta vez será pelas Serras Catarinense. Não irei só, terei junto nesta aventura a minha amiga de pedal Denise.

O roteiro básico já esta traçado: subir a Serra do Corvo Branco e descer a Serra do Rio do Rastro. Este roteiro teve a colaboração dos cicloturistas : Sonia e Léo (ver blog). O qual a Sonia falou: “Perfeito na minha opnião”.

Iremos sair do Aeroporto de Florianópolis já pedalando. Iremos com destino a São Pedro de Alcântara.
De lá iremos partir para Rancho Queimado, passando por estradas secundárias de Angelina.
Saindo de Rancho Queimado, iremos conhecer o Circuito de Cicloturismo Acolhida na Colônia, este circuito traz o diferencial do vínculo direto com o agroturismo, ao longo de caminhos bucólicos e recheados de atrativos naturais, nas cidades de Anitápolis e Santa Rosa de Lima.
Iremos para Aiurê, onde será o ponto de partida para o primeiro grande desafio, subir a Serra do Corvo Branco."Uma linda estrada, formada por emaranhado de escarpas e montanhas. Possui o maior corte em rocha no Brasil com 90 metros. Sua denominação provém da existência de aves do mesmo nome da região. Situado entre Urubici e a cidade de Grão-Pará."- Fonte: http://portaldeurubici.com.br).
De acordo com o rendimento e opção de hospedagem podemos ir para o o centro de Urubici ou ir direto visitar o Morro da Igreja.
Depois de um giro por Urubici, iremos para Bom Jardim da Serra passando por “Vacas Gordas” e pelo Parque Nacional de São Joaquim.
Sairemos de Bom Jardim da Serra para o próximo desafio “Descer a Serra Rio do Rastro” (http://pt.wikipedia.org/wiki/Serra_do_Rio_do_Rastro). Após a descida da Serra Rio do Rastro iremos para Lauro Muller. Continuaremos a nossa viagem em direção a cidades “de trás“ da Serra do Tabuleiro: São Martinho, Vargem do Cedro, São Bonifácio e Santo Amaro da Imperatriz.
Iremos finalizar a viagem voltando para Florianópolis e pretendemos fazer um giro pela ilha.

Agora é aguardar as próximas atualizações e postagem das fotos.