sábado, 14 de maio de 2011

Florianópolis - São Pedro de Alcantara - Dia 14/05/2011

A nossa aventura começou cedo no RJ, chegamos ao Galeão/Tom Jobim por volta das 6hs, para despachar as bagagens e as bike. Foi tudo tranqüilo as bikes estavam devidamente acondicionadas no mala bike da Curtlo e a maior parte da bagagens já estavam nos alforjes. Apesar de o peso passar um pouco da franquia (23kg) não tivemos cobrança de excesso, eu estava com uns 15kg no mala bike e mais uns 10kg total nos 2 alforjes. Além de levar o alforje traseiro superior e mais uma mochila como bagagem de mão.
O vôo foi pontual, chegamos a Florianópolis antes das 9hs, o tempo estava nublado . E como tínhamos que montar as bikes e deixar os malas-bike em Florianópolis, fomos para a calçada do aeroporto. Durante a montagem, a Magaly foi com o marido (Marcos) nos conhecer pessoalmente e buscar os nossos malas-bike. Eles são dois legítimos manezinhos e foram super bacanas se oferecendo para qualquer imprevisto solicitar ajuda deles. O Marcos trabalha com esquadrias de ferro e por isso ele desenha e fabrica as bicicletas reclinadas deles. Trocamos algumas palavras e dicas em um rápido bate-papo com eles. Podemos sentir a emoção deles pela nossa cicloviagem. Ainda no aeroporto eles nos convidaram para ficar hospedados na casa deles, quando retornássemos para Floripa no final da nossa viagem. Deixamos as nossas malas-bike com eles e partimos para o continente pedalando, já eram aproximadamente meio-dia.
No trajeto passamos pela porta da empresa do Marcos e Magaly  e seguimos por uma via paralela a via-expressa, quando avistamos o túnel da via-expressa sabíamos que tínhamos que atravessa - lá para passar por fora do túnel.
Neste momento avistamos uma ciclovia que iria beirando o mar até a entrada do túnel. No final da ciclovia, seguimos por uma rua de pouco movimento entre o mar e o túnel. Nesta via vimos um dos cartões postais da cidade a ponte pênsil Hercílio Luz (http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_Hercílio_Luz). E fomos à busca da passarela que passa por baixo da ponte nova.
Estávamos do lado direito da via expressa, mas como a passarela fica em baixo da pista da esquerda pensamos em atravessar a via-expressa. Neste momento vimos uma torre de observação no acesso e fomos pedir ajuda. Apesar de não avistar ninguém vimos que tinha um campainha, toquei a campainha e depois de um tempo apareceu um policial e ao mesmo tempo apareceu um motociclista. Eles informaram que o acesso a passarela era só seguir em frete e passar por um gramado entre as duas vias.
Ao atravessar a passarela, já estávamos no continente seguimos em direção a BR-101 por vias de menor movimento. Quando chegamos à BR-101 vimos que poderíamos seguir pela marginal até o acesso a SC-407 que é a estrada para São Pedro de Alcântara. Durante o trajeto pela marginal da BR-101, podemos verificar que a maioria dos motoristas respeitavam as prioridades nos cruzamentos e rotatórias até para nos ciclistas.
A SC-407 é uma estrada asfalto de pouco movimento sem acostamento, por ela nos chegamos a São Pedro de Alcântara. Já eram quase 16hs, quando vi uma casa onde oferecia café colonial(http://pt.wikipedia.org/wiki/Café_colonial). Era o Café Colonial Girassol (http://cafegirassol.blogspot.com/) , entramos e perguntamos se estava funcionado e a dona Emery nos informou que eles estavam abrindo naquele momento. Vimos uma mesa farta composta de alimentos como pães variados, manteiga, queijos, schmier (geléia), bolos, presunto, embutidos, leite, café, chocolate quente, vinho, salsicha bock, cuca, carne de porco, rosca, biscoitos, keschmier e mel, entre outros, tinha até lazanha. A maioria dos produtos é artesanal e de produção caseira. Após um farto banquete, partimos para a Pousada da Vó Nila que fica no centro da cidade.
Lá chegando fomos procurar a Dona Dalva, que conforme tinha conversado por telefone não teria como nos hospedar na pousada, em função de naquele dia iria ocorrer um casamento na Igreja Matriz. Mas ela já tinha combinado em arrumar um local para nos e foi no quarto de um dos seus filhos em sua casa que dona Dalva nos hospedou. Como o dia seguinte o pedal seria por uma região pouco habitada, resolvemos sair para comer algo apesar da pouca chuva que caia. Quando dona Dalva nos informou que teriamos que voltar a um bairro anterior ao centro onde teria apenas uma pizzaria. Fomos até a pizzaria caminhado e o trajeto foi de aprox.4km (ida-volta). Choveu bastante durante a noite.

Resumo do dia:
Tempo de pedal: 03:18:51
Tempo Total : 05:40:46
Veloc. Média: 14,9 km/h
Veloc. Máxima: 57,8 km/h
Ganho de elevação: 535 m
Perda de elevação: 310 m
Elevação min.: -5 m
Elevação máx.: 247 m

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